Vacina produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac Biotech
Governo do Estado de São Paulo/Divulgação
Vacina produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac Biotech

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB) afirmou nesta quarta-feira (19) que o Instituto Butantan pediu R$ 1 bilhão ao Ministério da Saúde para o desenvolvimento da vacina chinesa em parceria com o laboratório chinês Sinovac Biotech.

Em entrevista ao Jornal da CBN , o tucano disse que espera que o governo federal dê um tratamento igualitária ao instituto, já que, segundo ele, a União destinou o mesmo montante para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, para o desenvolvimento da vacina de Oxford.

"Não vemos razão nenhuma de privilegiar uma vacina em detrimento de outra", afirmou o governador. Doria também disse que o dinheiro repassado pelo governo federal ao estado será usado integralmente na área de saúde e não no desenvolvimento da vacina.

Nesta terça, o presidente Jair Bolsonaro sancionou uma Medida Provisória (MP) que autoriza o repasse de até 16 bilhões de reais para as unidades da federação.

Na entrevista, o governador também comentou que a melhora na aprovação de Bolsonaro está diretamente ligada com o auxílio emergencial de R$ 600. Com a intenção de prolongar o benefício, no entanto, ele alertou que o governo federal não deve romper o teto de gastos para manter o programa.

"Não sou contra que as pessoas tenham acesso à possibilidade de viverem melhor. Mas você não pode ter o teto de gastos rompido apenas pela decisão de oferecer condições melhores à população. Há de se ter recursos e condições melhores para isso", disse o tucano ao lembrar que esse foi o motivo pelo qual a ex-presidente Dilma Rousseff sofreu impeachment.

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