Eduardo Pazuello, Ministro da Saúde
Carolina Antunes/PR
Plano de imunização do Ministério da Saúde prevê início da vacinação em março

O Ministério da Saúde disse nesta segunda-feira (7), que iniciou negociações para compra de 330 milhões de seringas e agulhas que serão usadas no Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a Covid-19 , previsto para o início de 2021. As informações são do G1.

Segundo a pasta, foi publicado às empresas do setor de equipamentos médicos o documento de Intenção de Registro de Preço (IRP) na quarta-feira (2). As empresas interessadas em fabricar os materiais têm até o dia 14 para se manifestarem.

"O Ministério da Saúde negocia aquisições de seringas e agulhas para atender à demanda de vacinação contra o coronavírus. No momento, encontra-se em andamento processo de compra de mais de 330 milhões de seringas e agulhas. Foi publicado no dia 2 de dezembro a Intenção de Registro de Preço (IRP). As empresas têm oito dias úteis para demonstrar interesse em fornecer os insumos. O prazo termina no dia 14 dezembro", informou o Ministério.

Setor teme desabastecimento

O superintendente da Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos e Odontológicos (ABIMO), Paulo Henrique Fraccaro, afirmou que o setor procurou o poder público em julho para explicar a necessidade de planejamento prévio para a produção dos insumos, que foram requisitados apenas na semana passada, porém ainda sem um edital.

"Com a experiência problemática na compra dos ventiladores e dos EPIs [equipamentos de proteção individual], o ideal agora será centralizar no governo federal a compra das seringas e agulhas por meio de licitação, com pelo menos seis meses de antecedência", explicou Fraccaro.

"A corrida nacional e internacional por insumos e equipamentos para o tratamento de pacientes com coronavírus nos últimos meses evidenciou ainda mais a necessidade de um planejamento prévio para que não ocorra desabastecimento interno", continuou Fraccaro.

"O volume de pedidos para seringas de 3ml (as mais utilizadas nas vacinações) deverá subir exponencialmente conforme as vacinas de Covid-19 forem liberadas. Por este motivo, é fundamental que os governos estejam preparados para se adiantar a essa nova necessidade", disse o superintendente

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