Vacina Coronavac%2C desenvolvida pela China%2C contra a Covid-19
Fotoarena / Agência O Globo
Vacina CoronaVac, desenvolvida pela China, contra a Covid-19

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nota nesta segunda-feira (7) dizendo que não recebeu dados "essenciais" para análise da CoronaVac , vacina contra a Covid-19 produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan , que é ligado ao governo do estado de São Paulo .

A Anvisa afirma que ainda não recebeu os estudos da fase 3, que são os resultados finais dos testes em humanos. O governo de São Paulo diz que o material será enviado no próximo dia 15, daqui a uma semana.

"Esse dado é essencial para a avaliação tanto de pedidos autorização de uso emergencial quanto pedidos de registro", diz a nota da agência.

A agência explicou também que continua no processo de avaliação de parte dos primeiros dados prévios submetidos pelo Instituto Butantan. Essas informações são os materiais que atestam a segurança e a eficácia do imunizante.

Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (7), o governador João Doria (PSDB) anunciou que o estado de São Paulo vai começar a vacinar a população no dia 25 de janeiro . O primeiro grupo a receber a vacina contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2) engloba profissionais de saúde, indígenas e quilombolas de todo o estado. Nessa primeira fase, a previsão é que sejam imunizadas 9 milhões de pessoas.

"O público-alvo da primeira fase da vacinação são as pessoas com 60 anos ou mais, que correspondem a 7,5 milhões de pessoas, trabalhadores de saúde, que são os nossos grandes agentes na linha de frente salvando vidas, quilombolas, indígenas, que são 1,5 milhão de pessoas e a prioridade são os trabalhadores de saúde, num total de 9 milhões de pessoas", disse Regiane de Paula, coordenadora do controle de doenças da Secretaria Estadual da Saúde.

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