O Distrito Federal e mais sete estados estenderam até o fim de junho de 2021 o estado de calamidade pública por conta da pandemia da Covid-19 . A ampliação do prazo foi feita para que a verba de outras áreas pudesse ser transferida para o combate ao novo coronavírus (Sars-CoV-2) por mais tempo. As informações são da coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo .
De acordo co decreto do governo federal, o estado de calamidade no Brasil termina nesta quinta-feira (31), mas a decisão dos governadores faz pressão para que o Planalto também estenda esse prazo. Os estados que fizeram a prorrogação foram Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Paraná, Roraima, Rondônia e Tocantins.
Além da transferência de dinheiro para outras áreas, esse status permite o aumento de gastos com pessoal.
O governador Wellington Dias (PT-PI) afirma que a tendência é que mais estados renovem a calamidade por necessidade. O objetivo seria prorrogar a extensão de auxílios, como o emergencial. Essa demanda vem principalmente do Nordeste, como nos estados de Pernambuco e Bahia, que temem os efeitos negativos que a falta do Carnaval trará às suas economias em 2021.
Dias, que lidera os governadores no tema Covid-19, participou de conversas com o governo federal nesta terça (29) e diz que a avaliação que está sendo feita é se a prorrogação, caso ocorra, deve durar três ou seis meses, com revisões mensais.