O governador João Doria recebeu as vacinas nesta quarta-feira (30)
Foto: Governo de São Paulo
O governador João Doria recebeu as vacinas nesta quarta-feira (30)

O Butantan recebeu nesta quarta-feira (30) um novo lote com mais 1,6 milhão de doses pronta da CoronaVac, vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto. Essa é a sexta e última remessa do ano vinda da China.

De acordo com o governo de São Paulo, já são cerca de 10,8 milhões de vacinas em solo brasileiro, quantidade superior ao necessário para aplicação das primeiras doses no grupo prioritário previsto na fase inicial da campanha, prevista para começar no dia 25 de janeiro.

A nova carga desembarcou por volta das 5h50 no aeroporto de Guarulhos, em um voo da Swiss Air que saiu nesta terça-feira de Pequim, na China, e fez escala em Zurique, na Suíça.

Outras 500 mil doses chegaram também nesta semana, na segunda-feira (28), com o quinto lote de vacinas.

A primeira fase da campanha totaliza 9 milhões de pessoas, somando profissionais de saúde, idosos, indígenas e quilombolas, definidos como os primeiros públicos a participar da estratégia de imunização.

A parceria entre o Butantan e a biofarmacêutica Sinovac Biotech foi firmada em junho. O primeiro lote com 120 mil doses chegou ao Brasil no dia 19 de novembro. O segundo carregamento, com 600 litros a granel do insumo, correspondente a um milhão de doses, desembarcou em 3 de dezembro. Já a terceira remessa, com 2 milhões de doses, foi recebida em 18 de dezembro.

Na véspera de Natal (24) São Paulo recebeu a maior carga de vacinas com 5,5 milhões doses composta por 2,1 milhões de forma pronta para aplicação e mais 2,1 mil litros de insumos, correspondentes a 3,4 milhões de doses que serão envasadas no complexo fabril do Butantan, também em São Paulo.

Eficácia da CoronaVac

Em coletiva de imprensa, realizada no dia 23 de dezembro, o governo de São Paulo anunciou que a CoronaVac é eficaz, mas adiou novamente a divulgação dos resultados da terceira fase de testes.

A comprovação da eficácia é necessária para que a vacina seja aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Apesar de não anunciar o valor da eficácia, o secretário de Saúde do estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn, informou que o número foi superior ao valor mínimo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 50%. A previsão para o novo anúncio é dia 7 de janeiro de 2021.

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