O governo da Argentina confirmou, nesta quinta-feira (7), que vai restringir a circulação de noturna de pessoas em todo o país, das 23h às 6h, devido à alta no número de contágios da Covid-19. O anúncio foi feito pelo presidente do país, Alberto Fernández.
A Argentina é o 12º país com mais casos no mundo, com 1,6 milhão. Além disso, o país já registra 44 mil mortes por Covid-19, segundo a Universidade Johns Hopkins. Foram 13,4 mil infectados e 191 óbitos nas últimas 24 horas.
Santiago Cafiero, chefe de gabinete de Fernández, as medidas serão definidas hoje à tarde e publicadas amanhã pela manhã. O jornal local "La Nación" diz que o governo pretende restringir reuniões a no máximo 10 pessoas; reduzir os voos internacionais e exigir testes PCR
a quem viajar para outra província; limitar o uso de transporte público e restringi-lo aos trabalhadores essenciais.
O país começou sua campanha de vacinação contra a Covid-19 no dia 29 de dezembro. Os primeiros a receberem doses da Sputnik V foram os profissionais de saúde do país.
As primeiras 300 mil doses da vacina russa chegaram ao país em dezembro, e segundo o jornal "La Nación" mais 20 milhões chegarão ao país entre janeiro e fevereiro.
O acordo com a Rússia prevê a entrega de 25 milhões de doses da Sputnik V, que precisa ser aplicada em duas doses.