O Instituto Butantan, responsável pela vacina Coronavac no Brasil, deve apresentar até o dia 28 de fevereiro os estudos restantes solicitados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre o imunizante.
A informação foi divulgada na reunião da agência neste domingo (17), que decidiu, por unanimidade, pela autorização de uso emergencial das vacinas do Butantan e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Em seu voto, a relatora dos pedidos emergenciais, Meiruze Freitas, ressaltou que a diretoria do Instituto Butantan deverá apresentar, até o dia 28 de fevereiro, os estudos de imunogenicidade sobre a substância. Esses dados demonstram a capacidade da vacina de estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos.
Os dados apresentados também são importantes para entender por quanto tempo a eficácia do imunizante dura no organismo dos pacientes.
“Uma das primeiras incertezas é que nós não sabemos, por serem dados ainda preliminares, qual é a eficácia e segurança [da vacina] em longo prazo. Não foram apresentados dados. É preciso um acompanhamento muito próximo de quanto tempo vai durar a eficácia da vacina”, ressaltou o gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos, Gustavo Mendes.