A Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa) aprovou de forma unânime nesta sexta-feira (22) o pedido de uso emergencial para a aplicação do segundo lote de doses da CoronaVac
. Com a autorização, o órgão libera 4,8 milhões de doses que foram produzidas pelo Instituto Butantan
em São Paulo
e também a produção futura do imunizante quando for importado da China
o insumo farmacêutico
da vacina.
Assim como no primeiro pedido, a Anvisa condicionou a aprovação ao monitoramento de incertezas e a reavaliação constante do imunizante, além de ressaltar que a liberação ocorre também por conta da falta de medicamentos com comprovação científica para o tratamento da Covid-19 , doença causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2).
A diferença, porém, foi que agora os técnicos analisaram também a forma de envase das doses, uma vez que agora elas estão armazenadas em frascos que, segundo a agência, carregam uma quantidade de líquido suficiente para 10 aplicações. Na solicitação inicial, foram liberadas doses que vieram da Sinovac Biotech já prontas para aplicação.
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Antes da votação, a Gerência-Geral de Medicamentos e pela Gerência Geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária da Anvisa deram parecer favorável e recomendou a aprovação do uso emergencial.
De acordo com o Butantan, seus laboratórios já estão parados desde domingo (17) , quando se esgotou o Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) para a produção de novas doses da CoronaVac. O governo de São Paulo está negociando para que a matéria-prima seja importada da China e a produção seja retomada.