O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou nesta segunda-feira (25) a liberação de 5,4 mil litros de insumos para a produção de vacinas no Brasil. Em uma publicação nas redes sociais, o presidente aparece ao lado do presidente da China, Xi Jinping, e diz que a matéria-prima foi liberada pelo governo do país asiático.
Bolsonaro ainda diz que os insumos devem chegar "nos próximos dias", sem definir uma data específica para que isso ocorra. Esse material é considerado a "farinha do pão" para que doses da vacina de Oxford e da CoronaVac, do Instituto Butantan, possam ser produzidas nacionalmente.
Na publicação, Bolsonaro ainda agradece aos esforços dos ministros Eduardo Pazuello (Saúde), Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Tereza Cristina (Agricultura).
Após o anúncio, o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, compartilhou o texto de Bolsonaro e disse que "a China está junto com o Brasil na luta contra a pandemia".
"A China está junto com o Brasil na luta contra a pandemia e continuará a ajudar o Brasil neste combate dentro do seu alcance. A União e a solidariedade são os caminhos corretos para vencer a pandemia", escreveu o diplomata.
Nas últimas semanas, o Brasil tem enfrentado dificuldades para importar insumos farmacêuticos. Esses problemas têm sido atribuídos à má relação que o chanceler Ernesto Araújo construiu com a China e também com outros países asiáticos.
O comportamento do chefe do Itamaraty também chegou a prejudicar o envio de 2 milhões de doses da vacina de Oxford da Índia. As doses já foram entregues ao Brasil e estão em processo de distribuição aos municípios, mas o País não foi uma prioridade de autoridades indianas.