O Instituto Butantan aconselhou que as prefeituras usem agulhas mais finas para evitar o desperdício CoronaVac no momento da aplicação das doses. A recomendação é para que o tamanho seja reduzido de 3 milímetros para 1 milímetro. A informação é da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo .
Um frasco com dez doses, como os que passarão a ser disponibilizados às cidades, poderia, com isso, render até 12 doses. A CoronaVac, desenvolvida em parceria com pela biofarmacêutica chinesa Sinovac, será fabricada no Brasil pelo instituto paulista após a chegada do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) da China.
A tentativa de economizar vacinas também está sendo feita nos Estados Unidos (EUA). Uma ampola da Pfizer com cinco doses do imunizante pode render até seis com o uso de agulhas menores. O problema, no entanto, é a falta delas.
Com o melhor rendimento, a Pfizer acabou reservando menos lotes de vacinas para o mercado norte-americano. Agora o governo do presidente Joe Biden tem que correr atrás das agulhas mais finas para abastecer o mercado. Caso ele não encontre, há de o país pagar por doses que não vai conseguir aplicar.