CoronaVac, vacina do Instituto Butantan
Divulgação/Governo do Estado de São Paulo
CoronaVac, vacina do Instituto Butantan

Sem o aval do governo federal para aplicar todas as doses da CoronaVac nas primeiras aplicações, o governo de São Paulo decidiu reservar 50% das unidades para a segunda dose.

A CoronaVac, vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, requer duas aplicações para garantir o máximo de imunização.

A gestão Doria, porém, defendia aplicar no máximo possível as pessoas a primeira dose agora e oferecer uma segunda dose a partir das futuras remessas de vacina do Butantan , dentro do intervalo máximo de 28 dias. Porém, sem o aval do Ministério da Saúde, desistiu da ideia.

"O questionamento que foi feito ao ministério [da Saúde] foi se nós poderíamos utilizar essas doses que foram guardadas para ampliar de forma mais célere a imunização, e [pedimos] que o ministério desse uma garantia de que aquele prazo da segunda dose nós teríamos mais vacinas. Isso não foi colocado pelo ministério. Então, por uma questão de segurança e respeito a todos que foram imunizados, nós mantivemos essas doses guardadas ", afirmou o secretário da Saúde de SP, Jean Gorinchteyn.

Dessa forma, a segunda dose será aplicada exatamente 28 dias depois da aplicação da primeira, garantiu o governo de SP.Para isso, os profissionais de saúde receberão um alerta dois dias antes dizendo que precisam tomar a segunda parte do imunizante.

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