O Brasil deve receber 10,6 milhões de doses de vacinas pela Covax Facility  no primeiro semestre deste ano
Reprodução/TV Globo
O Brasil deve receber 10,6 milhões de doses de vacinas pela Covax Facility no primeiro semestre deste ano

Nesta terça-feira (08), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa ) definiu, por unanimidade, que as vacinas contra a Covid-19 compradas pelo Ministério da Saúde por meio da Covax Facility estão dispensadas da exigência de registro e de autorização temporária de uso emergencial.

A Covax Facility é um consórcio para acesso global de  imunizantes contra a Covid-19 , impulsionando o desenvolvimento e distribuição dessas vacinas. A iniciativa é liderada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

O Senado aprovou, na semana passada, uma Medida Provisória que autoriza o Brasil a participar da Covax Facility, que integra outros 170 países. Como integrante da coalizão, no primeiro semestre, o Brasil deve receber 10,6 milhões de doses da AstraZeneca/Oxford.

De acordo com o G1, o acordo do país com a OMS para receber um total de 42 milhões de doses vai custar R$ 2,5 bilhões e seria o suficiente para a imunização de 10% da população (cerca de 21 milhões de pessoas), considerando a necessidade de dose dupla.


Impasse sobre novos pedidos

Ainda conforme com o portal, a Anvisa havia afirmado que até mesmo a vacina de Oxford – já aprovada para uso emergencial no Brasil – teria que fazer um novo pedido de registro dependendo do local de produção e da forma de apresentação das doses que serão enviadas pela Covax.

O registro emergencial já concedido analisou vacinas de Oxford produzidas e finalizadas pelo laboratório Serum, da Índia. No entanto, caso houvesse alguma mudança de fornecedor, haveria necessidade de outro pedido de uso. Com a nova decisão da Anvisa, não é preciso fazer um novo pedido para a vacina de Oxford ou qualquer outra que seja futuramente enviada pela aliança.

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