União Europeia teve 450 mil mortes em excesso entre março e novembro de 2020
Reprodução: ACidade ON
União Europeia teve 450 mil mortes em excesso entre março e novembro de 2020










Um relatório do Escritório de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) publicado nesta terça-feira (16) apontou que o bloco registrou cerca de 450 mil mortes em excesso entre os meses de março e novembro na comparação com o mesmo período entre os anos de 2016 a 2019.

As chamadas "mortes em excesso" ocorrem por conta de um período excepcional com aumento de óbitos, ou seja, são falecimentos que não são provocados por causas "normais". Neste momento, a alta exponencial é atrelada à pandemia de Covid-19.

O pico de mortes, segundo o órgão, foi atingido em novembro, com uma média de 40% a mais nos 27 países da União Europeia. O segundo maior havia sido computado em abril (+25%), na primeira onda da pandemia do coronavírus Sars-CoV-2. Até março do ano passado, os percentuais se mantinham baixos na maior parte das nações, com no máximo, 10% a mais de óbitos.

Por país, a Itália atingiu seu pico de excesso de mortes em novembro (49,5%), março (49,4%) e abril (41%) - os dois períodos marcam, exatamente, a primeira e a segunda onda da doença.

Novembro também foi o mês de recordes para diversos países menores da União Europeia, com percentuais muito acima da média: Polônia (97,2%), Bulgária (95,7%), Eslovênia (79,7%), República Tcheca (76,8%) e Hungria (56,8%).

Já a Espanha teve a maior alta percentual para um país da UE em abril do ano passado, quando foram registradas 79,4% a mais de mortes do que a média entre 2016-2019. Outros Estados-membros também tiveram números expressivos em abril, como a Bélgica (73,9%) e os Países Baixos (53,5%).

A França também apresentou dois picos referentes à primeira e à segunda onda: foram 36,4% a mais em abril e 31,1% em novembro.

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