O Ministério da Saúde
autorizou a dispensa de licitação para compra sem licitação das
vacinas
Sputnik V
e Covaxin
, desenvolvidas em laboratórios da Rússia e Índia, reespectivamente. No total, a pasta prevê um investimento de R$2,3 bilhões
na compra dos imunizantes e insumos para fabricação.
Ambas - Sputnik V e Covaxin - ainda não possuem a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa
) para uso emergencial. Por isso, mesmo que sejam adquiridas pelo Governo Federal
, as doses não poderão ser aplicadas. Somente as vacinas CoronaVac
, em parceria do Instituto Butantã com o laboratório chinês Sinovac, e a da Universidade de Oxford com a AstraZeneca
possuem a certificação.
A medida visa contornar a falta de vacinas contra a Covid-19 enfrentada por algumas capitais. Rio de Janeiro-RJ, Porto Alegre-RS, Curitiba-PR, Cuiabá-MT, Campo Grande-MS e Salvador-BA precisaram suspender a campanha de vacinação da primeira dose por falta de vacinas.
Conforme noticiado pelo iG, o Ministério da Saúde
iniciou neste mês de fevereiro a compra de 30 milhões de doses das vacinas Sputnik V e Covaxin.