Vacinação
Tânia Rêgo/Agência Brasil
Vacinação "drive thru" é a principal estratégia para imunização dos brasileiros

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou que as vacinas contra a Covid-19 e o gás medicinal oxigênio não poderá mais ser exportado sem autorização prévia. O veto à venda a outros países foi decidido durante reunião extraordinária nesta quarta-feira (3) da diretoria colegiada.

De acordo com a decisão, estão inclusos na lista de proibição de venda a outros países a matéria-prima, o produto semielaborado, o produto a granel ou o produto farmacêutico acabado destinados ao combate da Covid-19.

A medida adotada é temporária e envolve as ações de proteção da saúde pública estabelecidas pela agência no enfrentamento da pandemia causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2). "Na salvaguarda da saúde do cidadão, o dever de antecipar-se ao improvável e de não ser surpreendido, nem perante o inusitado", disse o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres.

"A medida se soma a uma série de medidas regulatórias da Anvisa, destinadas a mitigar os riscos de desabastecimento de produtos essenciais para o enfretamento dessa pandemia", afirmou a diretora Meiruze Freitas em seu voto.

Já a diretora Cristiane Jourdan disse que o Brasil atravessa um "grave momento de pandemia". "Seja segunda, terceira onda, nova pandemia, o nome que for. Temos dados alarmantes da grave situação pela qual passamos e nessas situações não se pode oscilar por falta de firmeza. Sim, firmeza. É o que a população espera do regulador", completou.

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