Autoridades de saúde têm notado resistência de parte da população à vacina contra a Covid-19
desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca
em parceria com a Universidade de Oxford. Até o momento, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Amazonas e Espírito Santo tiveram casos relatados.
Na última semana, o secretário da Casa Civil do DF, Gustavo Rocha, afirmou que o Governo do Distrito Federal também havia verificado essa resistência em relação ao imunizante.
A vacina da AstraZeneca já foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Estudos científicos garantem a segurança e a eficácia do imunizante. As doses da AstraZeneca representam 18% da imunização no país, com mais de 6 milhões de unidades aplicadas.
Além da resistência verificada, o imunizante
vêm sofrendo também com o preconceito de parte da população de algumas cidades, por conta do medo de reações adversas e o tempo entre a primeira e segunda dose.
Em março, a Anvisa emitiu nota informando que o lote da vacina AstraZeneca suspenso na Europa, por conta de reações adversas, não é o utilizado no Brasil. Além disso, a agência reguladora manteve a recomendação para que o referido imunizante continue sendo utilizado.