O Instituto Gamaleya informou, nesta quinta-feira (20), que foi produzido o primeiro lote da vacina Sputnik V no Brasil pela União Química. Agora, as doses, que são feitas com tecnologia russa, serão exportadas para outros países vizinhos que já aprovaram o seu uso na imunização contra a Covid-19.
"Depois do controle de qualidade a ser feito no Centro Gamaleya, a vacina
produzida pela União Química será exportada para outros países da América Latina", informou a nota.
O laboratório brasileiro iniciou a produção mesmo com a falta de aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
até o momento para uso do imunizante. A fabricação das doses ficou concentrada em São Paulo.
Motivo da não aprovação da Anvisa
A equipe técnica da agência alertou para "falhas" no desenvolvimento e nos testes clínicos da Sputnik V, e declarou que os dados apresentados sobre segurança e eficácia
da vacina estavam incompletos. Os desenvolvedores russos da Sputnik negam qualquer tipo de problema do imunizante.
Na América Latina, a vacina já foi aprovada na Argentina, México, Nicarágua, San Vicente e Granadinas, Guiana, Honduras, Guatemala, Antígua e Barbuda, Panamá.