Marcelo Queiroga na CPI
Divulgação/Agência Senado/Jefferson Rudy
Marcelo Queiroga na CPI


O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou à CPI nesta terça-feira (8) que há negociações com dois laboratórios chineses que fazem vacinas contra a Covid-19. Até o momento, o Ministério da Saúde já adquiriu doses da CoronaVac, que foi desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e, no Brasil, é produzido pelo Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo.

"Buscamos adquirir mais doses. Sendo possível, teremos a Cansino. A Sinopharm é parecida com a CoronaVac, e também existem negociações", disse o ministro.

Durante seu depoimento, Queiroga defendeu a vacinação e afirmou que uma campanha eficaz é a saída para superar a pandemia. Ele destacou que já foram distribuídas 105 milhões de doses aos estados e municípios, mas apenas cerca de 30% da população adulta recebeu até o momento a primeira dose, e somente 14% recebeu as duas.

O depoente reconheceu que a vacinação não está no ritmo que desejaria e pontou duas razões: houve atraso no envio de insumos produzidos na China ao Brasil; e a imunização de pessoas com outras doenças foi em um ritmo mais devagar.

No entanto, o ministro afirmou que seu compromisso é acelerar o processo no Brasil, e destacou que está sendo veiculada uma campanha publicitária para que a população não apenas se imunize, como também adote as chamadas medidas não farmacológicas, como o uso de máscara e o distanciamento social.

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