Frente à dificuldade de conter o aumento de casos de contaminações, internações e mortes pela Covid-19, o Chile considera implementar a plicação de uma terceira dose da CoronaVac. "Estamos apenas aguardando uma investigação científica que vem sendo realizada pela Universidade Católica", disse Paula Daza, subsecretária de Saúde Pública do país, na última sexta-feira (18).
Segundo informações da Folha de S.Paulo, Alexis Kalergis, infectologista que comanda a pesquisa, afirmou que a necessidade da terceira dose é quase certa, sobretudo por causa da chegada de novas variantes. Mas, segundo Daza, a definição deve ser tomada em julho.
O Ministério da Saúde do Chile analisa a possibilidade de uma terceira dose da CoronaVac para quem já tomou as duas primeiras. Para quem tomou uma dose da AstraZeneca e tem menos de 60 anos, a ideia é aplicar a segunda e terceira dose da Pfizer (ou outro com base em RNA mensageiro, como o da Moderna).
O Chile é o país pioneiro da América Latina na vacinação contra a Covid-19. Até o momento, 63,4% da população do país (mais de 12 milhões de pessoas) já tomou a primeira dose; metade (9,4 milhões) já está vacinada com duas doses. 77% dos vacinados receberam a Coronavac. Mesmo assim, há regiões, como Santiago, com a ocupação de leitos de UTI em 90%.
O país já ultrapassou os 31 mil mortos por Covid-19 e registrou 1,5 milhão de casos confirmados. Atualmente, as médias de mortes têm sido piores do que as registradas nas semanas com mais casos em 2020.