Prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes
Fernando Frazão/Agência Brasil
Prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes

O prefeito do Rio de Janeiro , Eduardo Paes , anunciou ter dado início aos preparativos das festas de réveillon e carnaval na cidade do Rio. A informação foi dada na divulgação do 27° boletim epidemiológico do município, na manhã desta sexta-feira (9).

Paes afirmou que a prefeitura trabalha com a hipótese de que vai haver carnaval, com base na previsão de que todos os cariocas estarão vacinados com a segunda dose da vacina contra a Covid-19 até novembro deste ano.

"Não vamos falar sobre suposições aqui. O que a gente tem de muito real? A campanha de imunização, a partir do momento em que a gente anuncia que todo mundo vai estar vacinado com a primeira dose até 15 de agosto. Joga três meses para a frente, você imagina aí que em novembro todo mundo na cidade do Rio já vai ter tomado as duas doses. Supostamente, você chega a 100% da população-alvo aí da campanha totalmente vacinada. Isso significa vida normal. Vamos caminhar com isso. A partir dessa premissa, tomamos a decisão — até porque o carnaval é uma celebração complexa, que exige muita preparação — de avançar não só com o carnaval, mas também com o réveillon", disse.

Ele pontuou, contudo, que o processo de preparação das celebrações pode ser interrompido caso a situação da Covid-19 se torne "crítica".

"O chamamento público para o réveillon vai estar na rua em breve. Quanto ao carnaval, já assinamos com a Liesa até trazendo uma inovação, fazendo quatro anos (de contrato), dando garantia aos organizadores do carnaval de que amanhã, sei lá, em 2025, mesmo entrando um doido aqui na prefeitura, um antimomo, com as loucuras que a gente viu nos últimos anos, ainda haja essa estabilidade. Vamos em breve assinar um convênio de apoio às escolas de samba . Com as cláusulas lá, enfim, de que não havendo carnaval, aquilo ali fica garantido para a posterior data marcada da festa. Então a gente vai trabalhar com a hipótese de que vai ter carnaval. E, óbvio, se houver alguma situação crítica no momento, a gente vai interromper. Se tiver que interromper, vamos interromper. O que a gente espera e torce — e o que tudo mostra — é que não vamos precisar interromper e que vai ter carnaval".

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