CoronaVac produziCoronaVac produzidas pelo laboratório Sinovac
Reprodução/Twitter/Yang Wanming
CoronaVac produziCoronaVac produzidas pelo laboratório Sinovac


Uma filmagem feita por um médico viralizou nas redes sociais durante a última semana por mostrar um teste de anticorpos que supostamente comprovaria a ineficácia da CoronaVac contra a Covid-19. No entanto, as autoridades de saúde dizem que testes sorológicos não são capazes de medir o grau de proteção dos imunizantes.

"Eu não tenho anticorpos contra o coronavírus, mesmo após vacinado", diz o médico no vídeo compartilhado nas redes sociais no último dia 12 de julho. "CUIDADO. Você pode ter tido o mesmo PROBLEMA que eu. UMA FALSA PROTEÇÃO", diz ainda a descrição. No entanto, tanto os órgãos regulatórios dos Estados Unidos quanto os do Brasil garantem que os testes não são capazes de medir a proteção das vacinas.

Testes da CoronaVac

As autoridades ainda alertam que esses tipos de testes podem gerar um falso positivo, indicando que a pessoa possui anticorpos (com a CoronaVac ou qualquer outra vacina) mesmo que ela não tenha de fato.

Você viu?

Ensaios clínicos da CoronaVac demonstraram que o imunizante possui eficácia global de 50,38% em prevenir casos sintomáticos de Covid-19. O produto já teve o uso emergencial aprovado pela Anvisa e já foi recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O próprio médico que publicou o vídeo divulgou um novo conteúdo afirmando que o teste não pode ser usado para interpretar a eficácia de uma vacina sozinho.

"A Anvisa alerta que os testes para diagnóstico de Covid-19 disponíveis no mercado não devem ser utilizados para atestar o nível de proteção contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2) após a vacinação contra a doença. Isso porque estes testes não têm essa finalidade", diz uma nota divulgada pela Anvisa antes do vídeo do médico com o teste falando sobre a CoronaVac.

"Outra informação importante é que não existe, até o momento, a definição da quantidade mínima de anticorpos neutralizantes – que evitam a entrada e a replicação do vírus nas células – para conferir proteção imunológica contra a infecção, reinfecção, formas graves da doença e novas variantes de Sars-CoV-2 em circulação. Por isso, os testes para diagnóstico não podem ser utilizados para determinar proteção vacinal", completa ainda a entidade.

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