Segundo declaração do epidemiologista do Imperial College, Neil Ferguson, nesta terça-feira (27), o fim da pandemia pode estar próximo para o Reino Unido. "Não estamos completamente livres, mas a equação fundamentalmente mudou", explicou Ferguson à BBC.
"O efeito das vacinas tem sido enorme na redução do risco de internações e mortes e acho, tenho certeza, que até o fim de setembro ou outubro a maior parte da pandemia terá ficado para trás", afirmou o epidemiologista.
Dados britânicos revelam que mesmo com o surto recente de infecções pela Covid-19 no começo de julho, quando o número de pacientes com a doença nos hospitais do Reino Unido cresceu para 5.238, não houve um grande aumento de mortes. Por isso, o primeiro-ministro, Boris Johnson, decidiu retirar as restrições na Inglaterra em 19 de julho.
Segundo informações da Reuters, a aposta de Johnson, no entanto, pode ser prejudicada pelo possível surgimento de variantes capazes de resistir às vacinas, ou até mesmo muitas pessoas doentes sobrecarregando o sistema de saúde.
Até outubro, o Reino Unido "ainda terá a Covid-1 conosco, ainda teremos pessoas morrendo de Covid-19, mas teremos deixado o grosso da pandemia para trás", explicou Ferguson.