O Instituto Butantan entregou nesta quarta-feira mais 2 milhões de doses da CoronaVac, vacina produzida em parceria com o laboratório chinês Sinovac. O lote será repassado ao Ministério da Saúde por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI). À noite, é esperada a chegada de 4 mil litros de insumos no Aeroporto Internacional de Guarulhos, o que permitirá a produção de outras 7 milhões de doses do imunizante.
Com a liberação desta quarta, o instituto totaliza uma entrega de 74,8 milhões de doses. O montante previsto em contrato, de 100 milhões, deve ser alcançado no dia 31 de agosto.
Em entrevista coletiva nesta quarta, o governador João Doria (PSDB) chamou de "correta" e "democrática" a decisão do ministro Ricardo Lewandoswki, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinando que o ministério da Saúde envie a São Paulo a quantidade de vacinas necessárias para garantir a aplicação da segunda dose na população de São Paulo.
"Hoje pela manhã falei com o secretário executivo da Saúde, Eduardo Ribeiro, para que ele solicite a entrega imediata das 228 mil doses da vacina da Pfizer para que possamos seguir no programa de imunização", afirmou Doria.
Até agora, segundo Doria, o ministério ainda não se manifestou ao estado sobre a entrega das doses.
Você viu?
"O ministro da Saúde, ou qualquer outro funcionário público, que desobedecer uma instrução do Supremo, isso não é apenas um ato de rebeldia, é crime, passível de prisão, inclusive. Não tenho a menor dúvida de que o minisitério da Saúde vai cumprir essa determinação", disse ele.
Ao comentar sobre os casos de variante Delta em São Paulo, Doria afirmou que as máscaras serão obrigatórias no estado até o dia 31 de dezembro, podendo se estender até janeiro, caso seja necessário.
O secretário de Saúde do estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn, citou que o número de casos, de internações e mortes segue caindo semanalmente, mas disse que o governo continuará avaliando as estratégias nas próximas semanas.