A farmacêutica americana Pfizer vai ter uma fábrica para produzir vacinas no Brasil. O presidente Jair Bolsonaro deve receber, nesta quinta (26), a cúpula da farmacêutica para fazer as tratativas e alinhar os detalhes.
As empresas Pfizer e BioNTech assinaram uma carta de intenções com a farmacêutica brasileira Eurofarma, que vai ser a intermediária no país, para produção da vacina contra Covid-19. A ideia é anunciar a construção de uma fábrica para produzir vacinas para toda a América Latina, e não apenas para o Brasil.
"O Brasil é o país mais confiável da América Latina para a instalação de negócios de uma grande farmacêutica muiltinacional como a Prfizer", afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
E completou: "O país tem um dos maiores sistemas de saúde públicos do mundo e uma saúde suplementar com 48 milhões de beneficiários. Investe cerca de 10% de seu PIB em saúde".
A produção de doses no Brasil está prevista para começar em 2022, com capacidade para produzir mais de 100 milhões de doses. A Pfizer esteve na ponta do desenvolvimento de imunizantes no país, com a produção de uma das vacinas mais eficientes contra o coronavírus.
"Nossa nova colaboração com a Eurofarma expande nossa rede global de cadeia de suprimentos – nos ajudando a continuar fornecendo acesso justo e equitativo à nossa vacina", disse Albert Bourla, CEO da Pfizer.
Caso a informação seja confirmada, a Pfizer vai se tornar mais uma fabricante a produzir os imunizantes localmente. Atualmente, Fiocruz e Instituto Butantan já produzem vacinas no Brasil.