Vacinas protegem contra casos graves mesmo após longos períodos, diz pesquisa
Agência Brasil
Vacinas protegem contra casos graves mesmo após longos períodos, diz pesquisa

Mesmo que a  eficácia das vacinas contra a Covid-19 diminua com o tempo, elas ainda protegem contra casos graves da doença. Os relatórios feitos pelo governo dos Estados Unidos indicam que os imunizantes, apesar de ficarem mais fracos, ainda são capazes de conter hospitalizações e mortes, inclusive da  variante Delta.

Uma pesquisa feita em Los Angeles indica que pessoas com o ciclo de imunização completo possuem chances muito menores de precisarem de ventilação mecânica ou de morrerem em decorrência da Covid-19.

“Embora tenhamos visto uma redução na proteção da vacina Covid-19 contra a variante Delta, a vacina ainda é uma diminuição de dois terços do risco de morrer”, disse Ashley Fowlkes, autora do segundo estudo e epidemiologista do Centro de Controle de Doenças Infecciosas (CDC) à CNN na terça-feira (24).

Uma segunda pesquisa feita apenas com profissionais da linha de frente no combate a Covid-19 concluiu que a eficácia média das vacinas contra a doença caiu de 92% para 66% com a variante Delta. No entanto, os vacinados continuaram com uma probabilidade muito menor de desenvolverem sintomas do vírus.

Vacinas contra a Covid-19 contra casos graves

“Ainda é uma vacina muito poderosa, particularmente contra doenças graves. Mas também pretendemos continuar a usar máscaras por um pouco mais de tempo”, completou ainda Fowlkes.

Na pesquisa realizada em Los Angeles, não vacinados tinham cinco vezes mais chances de se infectarem e até 29 vezes mais probabilidade de precisarem de hospitalização quando comparados com pessoas com o ciclo de vacinação completo.

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“Antes da Delta, realmente parecia que as vacinas também eram muito boas na proteção contra infecções em geral”, disse Paul Simon, diretor de ciências do Departamento de Saúde do Condado de Los Angeles, ao Washington Post . “Mas quando o Delta surgiu, houve uma grande mudança, porque o Delta é muito mais infeccioso. A vacina não protegeu tão bem contra a infecção”, explicou.

“Simplesmente, é matemática. Conforme temos mais pessoas vacinadas, mais de nossas infecções que diagnosticamos serão em pessoas vacinadas”, disse o epidemiologista do estado de Oregon, Dean Sidelinger, ao Post. Ele ainda garante a eficácia das vacinas contra a Covid-19 e diz que o movimento atual “Não é totalmente inesperado.”

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