O município do Rio registrou oito casos de tentativas de obtenção irregular de comprovantes de vacinação até a manhã desta sexta-feira, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Um decreto municipal tornou obrigatória a apresentação do comprovante de imunização contra Covid-19 em ambientes de uso coletivo a partir do dia 15.
Os oito casos foram identificados em postos de Bangu e Realengo, na Zona Oeste. Dois deles foram com a mesma pessoa em unidades de saúde diferentes. Um dos indivíduos, sem tomar a dose do imunizante, pediu que realizassem seu cadastro no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI). O pedido foi negado, por se tratar de uma prática irregular.
A pasta também afirma que houve três casos de tentativa de fuga dos pontos de vacinação após o recebimento do comprovante parcialmente preenchido, na fase de checagem de dados. Na ocasião, profissionais da unidade precisaram ir atrás dos envolvidos. Ao fim, conseguiram pegar os documentos e cancelar os registros feitos no sistema.
Três situações semelhantes ocorreram, entre os dias 24 e 28 de agosto, na mesma unidade. Também houve a fuga após o recebimento de comprovante, mas desta vez bem-sucedida. A direção da unidade resgatou os nomes completos e números de CPF dos envolvidos e, além do cancelamento de registros do SIPNI, também foi realizado o registro de boletins de ocorrência no sistema on-line da Polícia Civil.
Todas as unidades receberam ajustes na logística de atendimentos à população, visto que são esperados novos casos.
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A SMS esclarece que "o comprovante de vacinação somente é válido com a identificação e assinatura do vacinador, que são incluídos após a aplicação da vacina. Sem o preenchimento completo e correto, o documento é considerado adulterado e o portador está sujeito às sanções legais e criminais".
*Estagiário sob a supervisão de Leila Youssef