O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) vai investigar as denúncias contra a Hapvida, operadora de planos de saúde em Ribeirão Preto, sobre a prescrição do chamado 'kit covid', composto por medicamentos que não tem efetividade comprovada contra a doença.
De acordo com informações do G1, o Cremesp afirma que as informações sobre o caso "tramitam sob sigilo determinado por lei".
Na segunda-feira, a ANS anunciou que realizou uma diligência em sedes da Hapvida e do Grupo São Francisco no Ceará e em Ribeirão Preto. O grupo faz parte da Hapvida desde 2019, mas tem CNPJ próprio.
Durante as diligências, os servidores solicitaram esclarecimentos a respeito de denúncias de que os médicos vinculados às operadoras não tinham autonomia para trabalhar durante a pandemia, e sobre uma assinatura de termo de consentimento, pelos beneficiários atendidos na rede própria, para prescrição do kit covid.
A equipe solicitou também a entrega de documentação para contribuir com as investigações, que deverão ser entregues em até cinco dias úteis, a contar da data da operação.