A obrigatoriedade do uso de máscaras deve continuar na cidade de São Paulo pelo menos até o início de dezembro. Em uma coletiva de imprensa, a Prefeitura informou que vai aguardar até que ao menos 95% da população da capital esteja vacinada, e que os índices de casos e mortes continuem em queda para rever a decisão. Atualmente, o percentual de vacinação na faixa etária citada é de 89,18%.
A decisão foi fundamentada em um estudo elaborado pelos técnicos da Secretaria de Saúde, apresentado hoje pela manhã, que considerou os indicadores epidemiológicos de São Paulo.
A expectativa é de que o índice de vacinação seja atingido em 5 de dezembro. O secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido disse acreditar que "teremos uma aceleração", e que não será necessária a ampliação dos postos de vacinação.
Uma das dificuldades para atingir os índices desejados é a antecipação da segunda dose de 12 para 8 semanas. Aparecido afirmou que a Prefeitura prepara uma campanha de comunicação para alertar sobre a mudança e lembrar da necessidade de retornar aos postos.
A intenção do prefeito Ricardo Nunes (MDB) era liberar o uso ainda em outubro, mas por conta da taxa de contágio na cidade à época, a ideia foi descartada.
No início do mês, o governo estadual informou que o uso de máscaras começaria a ser flexibilizado em São Paulo a partir do dia 1º. A decisão da prefeitura, então, seria posterior a estadual. As datas estão sujeitas à mudança caso os indicadores mostrem um cenário desfavorável.
Nesta semana, o consórcio de cidades do ABC, formado por Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra decidiram manter a obrigatoriedade do equipamento de segurança até o dia 31 de dezembro, inclusive em locais abertos.