O soro anti-covid criado pelo Instituto Butantan para amenizar os sintomas e evitar casos graves da covid-19 começou a ser testado na última sexta-feira (12).
O medicamento, que não substitui a vacina, e nem previne ou cura a doença, foi administrado em um paciente de 65 anos que passou por um transplante no Hospital do Rim, segundo o G1.
O soro é produzido a partir do plasma de cavalos, e surge como uma possibilidade de novo tratamento. O paciente não teve nenhum efeito colateral, e respondeu de forma adequada ao medicamento, informou o hospital.
Cerca de 30 pessoas participam do estudo. Todos estão com covid leve, para que seja possível monitorar a prevenção da evolução para o quadro grave. Ainda não há prazo para divulgação dos resultados.
O homem está em observação, e ficará em leito semi-intensivo por 28 dias. Outros pacientes com câncer também farão parte da pesquisa no Hospital das Clínicas. Na segunda fase, cerca de 558 pessoas, entre pacientes transplantados e oncológicos, devem receber o soro, autorizado para testes pela Anvisa em maio.