Micrografia eletrônica de transmissão de uma partícula do vírus SARS-CoV-2, o novo coronavírus
Reprodução/NIAID
Micrografia eletrônica de transmissão de uma partícula do vírus SARS-CoV-2, o novo coronavírus

A OMS batizou de Ômicron, a 15ª letra do alfabeto grego,  a nova cepa do coronavírus encontrada na África e classificada hoje como "variante de preocupação" (VOC). 

Cientistas internacionais acreditavam que a nova variante seria chamada de Nu, seguindo a lógica do alfabeto grego, utilizado para nomear as cepas que surgem do novo coronavírus. No entanto, a entidade decidiu usar a 15ª letra e não a 13ª. A OMS pulou os nomes Nu e Ksi, mas ainda não apresentou uma justificativa para tal decisão.

Com mais de 50 mutações diferentes do coronavírus original, nova variante já é considerada por especialistas a "mais significativa" encontrada até agora.

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A OMS identificou até agora quatro variantes "preocupantes" - Alfa, Beta, Gama e Delta. Duas variantes de interesse são a Lambda, identificada no Peru em dezembro de 2020, e Mu, na Colômbia em janeiro.

A nova variante tem 100 casos confirmados na África do Sul. Bélgica, Israel e Hong Kong já identificaram casos em viajantes. Segundo Tulio de Oliveira, diretor do Centro para Resposta Epidêmica e Inovação, na África do Sul, a nova variante apresenta 50 mutações no total — e mais de 30 na proteína spike, o mecanimso que o vírus usa para entrar nas células e que é alvo da maioria das vacinas contra a Covid-19.

Por ser muito diferente do coronavírus original, para o qual as vacinas foram criadas, há receio de que esta nova variante consiga fugir das vacinas.

Essa multiplas mutações estão causando temor mundo afora. Vários países já restringiram voos para a África do Sul e a Anvisa recomendou ao governo brasileiro um controle mais rígido em relação ao desembarque de passageiros de voos de seis países da África .

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