Imagem ilustrativa da chegada de vacinas em Pernambuco
Miva Filho/ Sespe
Imagem ilustrativa da chegada de vacinas em Pernambuco


Desde o início da vacinação contra a Covid-19 no mundo, países ricos prometeram e se comprometeram a doar vacinas a nações menos desenvolvidas. A entrega, no entanto, foi de menos de 50% até o fim de 2021.


Um exemplo é o consórcio Covax , criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para ampliar a distribuição de imunizantes ao redor do mundo. O objetivo era entregar cerca de 2 bilhões de doses aos países de baixa e média renda até o fim do ano. Mas só conseguiram repassar menos de 600 milhões.


Outro meio de doação é diretamente entre os países ou doações das fabricantes. Mas mesmo com a soma dos repasses feitos dessa forma, o número de doações chega a 810 milhões, apenas 40% da meta da OMS.

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Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, os que mais prometeram repasses foram os Estados Unidos, que deveria doar 857 milhões de doses, mas não efetuou a entrega de 664 milhões de doses. Na sequência, aparece a União Europa, que fez a promessa de doar 451 milhões de doses, mas entregou menos de 300 milhões.


Em meio a esses números, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, classificou como "vergonha moral" a cobertura vacinal no mundo. A OMS estabeleceu como meta para todos os países ter 40% de suas populações vacinadas até o último dia 31. Porém, 92 nações não alcançaram o percentual.

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