Ministro da Saúde da África do Sul, Zweli Mkhize, sendo vacinado
Fotos Públicas
Ministro da Saúde da África do Sul, Zweli Mkhize, sendo vacinado

África do Sul tem registrado um aumento nos casos da subvariante BA.2 da Ômicron e está monitorando esse crescimento. Cientistas apontam, no entanto, que não há sinais de que a BA.2 seja substancialmente diferente da variante original.

A pesquisadora Michelle Groome, do National Institute for Communicable Diseases , informou que a subvariante  representa 23% das 450 amostras de janeiro sequenciadas pela rede de vigilância genômica da África do Sul, já a cepa original, 75%.

Entre as 2.243 amostras de dezembro sequenciadas, a BA.2 representa 4% e a cepa original 94%.

"Estamos vendo este aumento com a BA.2, ainda estamos tentando obter mais informações sobre esta sublinha em particular… e por isso estamos aumentando o sequenciamento das províncias onde estamos vendo aumentos (em casos) monitorando a proporção que é devida à BA.2", disse ela em entrevista coletiva nesta sexta-feira (4).

Leia Também

"Nesta fase, não há indicação de que haveria… diferenças entre estas diferentes sublinhas da Ômicron. Como vimos com a Delta, havia muitas linhagens e não vimos muitas diferenças entre elas, mas vamos continuar monitorando", acrescentou.

A cientista também disse que não espera que haja mudanças marcantes entre os sintomas da BA.2 e da Ômicron. De acordo com ela, os pesquisadores ainda vão analisar os dados sobre internações relacionadas à subvariante para conseguir detectar a gravidade dela.

A África do Sul entrou em uma quarta onda da Covid-19 após o surgimento da Ômicron no final do ano passado . As infecções começaram a diminuir em dezembro e se estabilizaram nas últimas semanas, com cerca de 3.000 novos casos por dia.

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!