Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (16), Sandra Barros foi apresentada como nova secretária do Ministério da Saúde. A servidora de carreira na área de assistência farmacêutica assumiu o cargo de Hélio Angotti Neto, ex-secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos.
Em discurso durante coletiva, Barros afirmou que o debate sobre o uso da hidroxicloroquina para tratamento da Covi-19 "está encerrado".
"Esta discussão já está encerrada, já foi feita. Estou assumindo agora a SCTIE e, conforme o ministro já colocou, há um recurso em relação a todo esse histórico a ser julgado. No momento, acredito que essa não seja a pauta principal de que eu tenho para dirigir a secretaria dentro daquilo que a gente está almejando aqui", disse.
Seu antecessor, Angotti, foi alvo de críticas após divulgar nota em nome da pasta defendendo o uso de medicamentos sem eficácia comprovada e questionando a efetividade da vacina contra a doença . Nesta quarta-feira, ele assumiu o cargo de secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde.
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Além de Barros e Angotti, Maíra Botelho, enfermeira pós-graduada em obstetrícia, foi anunciada como nova responsável pela Secretaria de Atenção Especializada à Saúde.
Sobre o recurso contra o uso do 'kit Covid', citado por Barros, Queiroga reforçou que será analisado e afirmou que a "medicina não é uma ciência exata".
"O recurso vai ser julgado por mim. Eu vou julgar o recurso. Por quê? Porque assim a lei determina. Isso não vai mudar a história da pandemia da Covid-19, pode ficar certa disso. Mas nós vamos julgar e vamos dar as respostas, baseado na legislação. A ciência não é exata, a medicina não é uma ciência exata. Ela muda, as evidências científicas são construídas ao longo do tempo", disse.