Depois de sofrer um traumatismo craniano em acidente de carro na madrugada de quinta-feira, o participante do Big Brother Brasil 22 Rodrigo Mussi foi internado no Hospital das Clínicas, em São Paulo, onde passou por cirurgia múltipla, na perna e na cabeça.
O gerente comercial, de 36 anos, estava em um carro de aplicativo que colidiu com a traseira de um caminhão, o que arremessou o ex-BBB em direção à parte da frente do veículo.
No Hospital das Clínicas, Rodrigo foi diagnosticado com múltiplas lesões no corpo, incluindo o traumatismo no crânio grave, e foi levado para uma cirurgia de emergência. Após o procedimento, realizado na noite de ontem, seu estado de saúde é considerado delicado, porém estável, informou sua assessoria.
O que é um traumatismo craniano e quais são seus riscos?
O traumatismo craniano, também chamado de traumatismo cranioencefálico, é uma lesão na região do crânio geralmente provocada por uma forte colisão na cabeça resultado de acidentes ou quedas. Ela pode causar danos graves ao cérebro, como sangramentos e a formação de coágulos, que impedem a oxigenação de partes do órgão.
Os sintomas variam a depender da intensidade da lesão. Eles podem aparecer imediatamente após a colisão ou demorar algumas horas, e até semanas. Os sinais mais comuns relatados são:
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Desmaio;
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Alteração no nível de consciência;
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Dor de cabeça intensa;
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Vômitos;
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Falas desconexas;
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Sangramentos graves na cabeça ou no rosto;
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Hematomas ou inchaço na cabeça.
O tratamento do traumatismo craniano depende da severidade do quadro e da extensão das lesões, o que é identificado pelo atendimento médico com o auxílio de exames de tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética cerebral.
Os casos graves, como o de Rodrigo, têm um risco alto para hemorragias, fraturas ou lesões no cérebro graves, então a cirurgia é normalmente o procedimento mais indicado para aliviar a pressão e reduzir o sangramento.
O procedimento é delicado, e o paciente pode precisar permanecer dias internado no hospital para receber os cuidados necessários durante o pós-operatório. Em casos muito severos, a pessoa pode ser colocada em um coma induzido para ajudar na recuperação.
Já em quadros mais leves, o tratamento pode envolver a aplicação de injeções anticoagulantes que evitam a formação de coágulos no cérebro, o uso de medicamentos analgésicos para aliviar a dor e a realização de suturas ou curativos nos machucados. Geralmente, o paciente é mantido no hospital por um período de observação para se certificar de que sintomas mais graves não aparecerão.
Por envolver um órgão importante para o funcionamento do organismo – o cérebro –, o traumatismo craniano oferece ainda riscos para uma série de sequelas. Algumas mais comuns são dificuldade na movimentação, perda de memória, irritabilidade, problemas cognitivos, convulsões, entre outros. A gravidade das sequelas, no entanto, dependerá da severidade das lesões no órgão e do êxito do tratamento.
Mesmo em casos de consequências mais graves, existem tratamentos de reabilitação com fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos e outros profissionais da saúde.