O ex-BBB Rodrigo Mussi se envolveu em um grave acidente de carro
Reprodução/Instagram 06.04.2022
O ex-BBB Rodrigo Mussi se envolveu em um grave acidente de carro

Diogo Mussi, irmão do ex-BBB Rodrigo Mussi, que sofreu um acidente de carro em São Paulo na última quinta-feira (31), disse que o gerente comercial está "acordando" e "respondendo a comandos básicos" da equipe médica.

"O Rod está bastante agitado, abriu os olhos, apertou bastante a minha mão. Ele está despertando e está bem", disse Diogo.

No domingo, ele movimentou braços e pernas pela primeira vez, ainda inconsciente. A retirada dos aparelhos, segundo parentes, será feita de forma muito lenta e gradual em razão da gravidade das lesões.

Para compreender os procedimentos pelos quais o ex-BBB passa, o iG Saúde conversou com o médico Paulo Honda, neurocirurgião vice-presidente da Associação de Neurocirurgiões do Estado de SP (SONESP), que explicou sobre a sedação dos pacientes nessa situação.

"A recuperação depende da gravidade da lesão. Eu poderia dizer que quanto antes o paciente puder ser retirado da sedação, melhor. Ele só não é retirado da sedação se o estado neurológico não permitir", conta.

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O especialista explica a questão da agitação do paciente. "Muito provavelmente o paciente está inconsciente no sentido de não estar receptivo ao que está acontecendo no seu corpo. Ele pode até despertar, mas desperta de maneira confusa. E é por isso que ele se agita", diz o especialista.

Durante a internação, os médicos diminuem e aumentam a sedação para se certificarem se já é possível acordar o paciente. "Ele fica sedado justamente para poder se acomodar com a ventilação, mas só vai poder ser avaliado se a sedação foi reduzida. de tempos em tempos, a equipe reduz a sedação para verificar se ele vai tolerar", explica.

O neurologista afirma que em linhas gerais, os médicos tentam retirar o respirador "o quanto antes" para prevenir problemas secundários, como a pneumonia.

A retirada da sedação só não acontece em dois casos, "quando o dano neurológico é tão grave que o próprio quadro induz ao coma, não há um movimento respiratório espontâneo que permita sustentar a respiração e a retirada dos equipamentos", e quando "a lesão compromete uma parte significativa da cognição, do entendimento sobre a situação, então ele fica extremamente agitado quando tentam retirar a ventilação, a situação de briga com respirador - ele tenta insuflar quando não deveria, ele está completamente fora de si nesse sentido, ele não está no domínio das suas funções". Ele lembra, no entanto, que "cada caso é um caso".

Familiares e amigos estão confiantes quanto a recuperação de Rodrigo. Amanhã (7), ele deverá passar por uma cirurgia de remoção da 'gaiola', colocada na perna direita, para colocação de uma haste. "Temos certeza de que será mais um sucesso. Em breve teremos o nosso Rodrigo, com aquele sorriso cativante", torce o irmão.

** Filha da periferia que nasceu para contar histórias. Denise Bonfim é jornalista e apaixonada por futebol. No iG, escreve sobre saúde, política e cotidiano.

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