Vírus da 'varíola dos macacos'
Centro de Controle de Doenças/Divulgação
Vírus da 'varíola dos macacos'

Nesta quinta-feira (19), o governo da Itália divulgou a confirmação do primeiro caso da doença conhecida como 'varíola dos macacos' no país. Segundo o comunicado, o paciente esteve nas Ilhas Canárias e está sendo mantido em isolamento. Outros dois casos suspeitos estão sendo monitorados.

Na Europa, o número de casos já ultrapassam 50. Os países com maior número de diagnósticos são Portugal (20), Espanha (23) e Reino Unido (7). Nos Estados Unidos também foi confirmado 1 caso da doença.

A varíola de macaco é transmitida por via respiratória. Entretanto, grande parte dos pacientes identificados com a doença no surto atual é homem, gay ou bissexual, sugerindo uma possível contaminação por via sexual. Mesmo com a quantidade de casos, os especialistas não acreditam que o surto seja motivo para preocupação.

A doença não é considerada grave - sua taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100 diagnósticos. Porém, é a primeira vez que a varíola de macaco é identificada em grande escala em vários países fora do continente africano.

Os primeiros sintomas são febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão, calafrios e bolinhas que aparecem no corpo inteiro – principalmente no rosto, mãos e pés – e evoluem, formando crostas, até cair.

O vírus que causa a varíola de macaco é muito parecido com o vírus da varíola, condição que está erradicada no mundo, mas para a qual há vacina. Em casos severos, o tratamento inclui antivirais e o uso de plasma sanguíneo de indivíduos imunizados.

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