A atriz e apresentadora Maisa Silva passou por maus bocados no início dessa semana. Pelas redes sociais, a garota, de 20 anos, apareceu com um tampão nos olhos e explicou que precisou da ajuda de um oftalmologista para retirar um objeto estranho que havia entrado na região ocular.
"Bateu um vento e um corpo estranho entrou no meu olho, irritou tudo, mas a oftalmo tirou e agora estou aliviada! A médica acha que era um pedaço de vidro. Era transparente, mas ninguém sabe o que é”, explicou Maisa dizendo que essa é a terceira vez que o fato acontece.
As outras duas vezes aconteceram em janeiro e setembro de 2019.
Especialistas afirmam que a primeira grande dica caso um cisco ou objeto estranho entre na região ocular é não coçar os olhos, pois o ato pode causar inflamação na área e até mesmo arranhar as córneas.
O sopro também não é recomendado já que pode facilitar a entrada de bactérias e o desenvolvimento de infecções, levando semanas para cicatrizar causando visão embaçada, hipersensibilidade à luz e lacrimejamento intenso com o risco de evoluir para um quadro de conjuntivite.
Geralmente o cisco é fácil de ser removido com o auxílio de um cotonete ou desintegra-se com o efeito das lágrimas e do piscar.
Normalmente, a pessoa precisa lavar a mão com água e sabão, ficar de frente a um espelho e tentar identificar a presença do corpo – piscar o olho diversas vezes pode ser uma maneira de encontrar o objeto naturalmente. Após encontrá-lo, usar soro fisiológico para fazer uma lavagem na região. Deve-se evitar passar a mão ou tocar os olhos e, quem faz uso, suspender as lentes de contato até que a área melhore ou até parar de sentir a coceira desconfortável.
Entretanto, existem casos mais sérios e graves, como por exemplo, quando o objeto estiver localizado debaixo da pálpebra superior, o desconforto é maior, costuma haver muita dor, lacrimejamento, vermelhidão e dificuldade em olhar para a luz. Esse corpo estranho também pode ser removido com um cotonete, porém, nesse caso, é necessário dobrar a pálpebra para cima.
Se não há melhora dos sintomas de dor e vermelhidão e o desconforto é grande, é possível que ele tenha machucado a córnea. O que eleva o grau de risco, pois pode afetar a visão de forma permanente. Nesse caso, o paciente deve ser encaminhado para avaliação médica com o olho fechado e protegido por gaze ou pano limpo, sem ser pressionado, mas de maneira a impedir o piscamento.
Apesar de ser comum, os médicos e especialistas afirmam que, mesmo após a retirada do objeto, se a vermelhidão e o desconforto, bem como a coceira, persistir, deve-se procurar um oftalmologista para ter um diagnóstico da causa exata. Pois, às vezes, o objeto não tenha sido retirado totalmente, ou tenha arranhado a córnea levando para um problema mais grave. O profissional, então, precisaria remover o cisco com perícia e também prescrever remédios que aliviam a dor, a irritação e a inflamação se necessário.
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