Varíola dos macacos
Shutterstock / Divulgação
Varíola dos macacos


Os Estados Unidos registraram a primeira morte no país relacionada à varíola dos macacos, segundo informações do departamento de saúde pública do condado de Los Angeles, na Califórnia.

De acordo com um comunicado divulgado pelo departamento, a vítima era um paciente "severamente imunocomprometido" que estava hospitalizado.

"Pessoas gravemente imunocomprometidas que suspeitam que tenham varíola dos macacos devem procurar ajuda médica e ter um tratamento precoce durante toda a duração da doença", alertou o comunicado.

William Schaffner, professor do setor de doenças infecciosas do Vanderbilt University Medical Center, informou à emissora "CNN" que "o sistema imunológico comprometido do paciente foi incapaz de controlar o vírus". O especialista ainda apontou que ele "se multiplicou de maneira irreprimível e provavelmente se espalhou para diferentes órgãos".

O Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) informa que quase 22 mil casos prováveis ou confirmados de varíola dos macacos foram registrados no país em 2022.


Enquanto isso, os Institutos Nacionais de Saúde (Nih) iniciaram um estudo sobre a eficácia do antiviral Tpoxx em pessoas afetadas pela doença. A medicação, que pode ser dada através de comprimidos ou diretamente na veia, foi aprovada recentemente pela Food and Drug Administration (FDA), agência responsável pelo controle de medicamentos na nação.

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