Sarampo: serviços de saúde farão busca ativa de casos da doença
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Sarampo: serviços de saúde farão busca ativa de casos da doença

A ação ocorre em conjunto com os serviços de saúde de estados e municípios. “A mobilização irá reforçar a manutenção da eliminação do vírus do sarampo e da rubéola , nos locais onde não há confirmações de casos”, informou a pasta.

A busca ativa é feita para identificar e captar casos suspeitos de sarampo ou rubéola nos estabelecimentos de saúde públicos ou privados, além dos estabelecimentos comunitários, como residências, creches, escolas, instituições de curta e longa permanência, ambiente de trabalho, entre outros.

Os profissionais ainda serão orientados a resgatar os registros de atendimentos dos últimos 30 dias de cada serviço de saúde, para identificar se algum caso com os sinais e sintomas da doença não foi notificado.

A vigilância laboratorial também estará mobilizada, fazendo o resgate de amostras que foram testadas para as arboviroses, como dengue, com resultados negativos. Essas amostras serão testadas novamente para sarampo e rubéola.

Vacinação

O Ministério da Saúde reforça ainda a importância da vacinação “para que o Brasil conquiste novamente a certificação de eliminação do sarampo”. A vacina tríplice viral , que além do sarampo, também protege contra a caxumba e rubéola, está disponível em todas as salas de vacinação do país.

Esse imunizante também faz parte da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação de 2022 que tem o objetivo de atualizar a carteirinha de vacinação de crianças e adolescentes menores de 15 anos. A mobilização foi prorrogada até o dia 30 de setembro em razão da baixa cobertura.

Até a última semana, apenas 35% das crianças na faixa etária de 1 ano a menores de 5 anos de idade haviam sido imunizadas contra a poliomielite.

O objetivo da campanha, que inicialmente iria até o dia 9, é alcançar cobertura vacinal igual ou maior que 95% para a vacina poliomielite neste público , além de reduzir o número de não vacinados de crianças e adolescentes menores de 15 anos e aumentar as coberturas vacinais, conforme o Calendário Nacional de Vacinação.

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