O México registrou o primeiro caso da gripe aviária provocada pela variante H5N1. A informação foi confirmada pela Organização Mundial de Saúde Animal.
A cepa foi detectada em uma ave silvestre no município de Metepec, no Estado do México, em uma área que é rota tradicional de aves migratórias. O vírus tem provocado surtos na América do Norte e na Europa.
O vírus da gripe aviária não é apenas um risco apenas para as aves, mas também para os humanos, uma vez que eles podem ser contaminados pelos animais e disseminar o microrganismo de pessoa para pessoa.
O contato com as aves é a principal forma de transmissão, e a doença produz sintomas semelhantes aos do resfriado comum: tosse, febre, dor de garganta e dor de cabeça, dores musculares e falta de ar.
As transmissões de animais para pessoas, e de humanos para humanos, são consideradas raras, mas o crescimento de infecções em fazendas acende um alerta. Só na Europa, há casos em 37 países.
Segundo a organização, as nações devem estar “em alerta máximo para mortalidade de aves silvestres e surtos ou mortalidade incomum em aves”, destacando a rápida disseminação do vírus na América do Norte.
O comunicado destaca ainda que, desde 2020, há uma onda intercontinental sem precedentes do H5N1, já atingindo mais de 70 países. Durante esse período, 18 deles relataram a presença do vírus pela primeira vez.
Além dos impactos econômicos no abate de animais, a propagação do microrganismo facilita a sua evolução e os riscos de uma possível mutação que permita uma mais fácil transmissão a humanos.
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