Propaganda do vape prometia ingestão de vitaminas por meio do vapor
Reprodução/redes sociais
Propaganda do vape prometia ingestão de vitaminas por meio do vapor


Uma polêmcia tomou conta das redes sociais nesta semana após uma empresa anunciar a venda de um "vape de vitaminas" . A propaganda informava que o pruduto não conta com nicotina, e que a ingestão dos nutrientes se daria por meio do vapor. 

A empresa Iz Health excluiu suas contas nas redes sociais após o assunto granhar grandes proporções e diversos usuários criticaram a venda do produto. Nesta quarta-feira (1), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) se posicionou contra a venda de qualquer cigarro eletrônico. 

Em nota, a instituição reforçou que não existe autorização para comércio, importação ou importação de qualquer modelo de DEFs (dispositivos eletrônicos para fumar). 


A Anvisa pontuou ainda que suplementos alimentares, como os prometidos pela empresa com o cigarro eletrônico, são ingeridos apenas de maneira oral, e que o produto apresentado na última semana carece de comprovação de eficácia e de regularização.

"Em relação aos suplementos alimentares, a regra não é diferente. A apresentação de vitaminas e outros alimentos oferecidos na forma de dispositivos eletrônicos para fumar é proibida, considerando que o próprio dispositivo não é permitido e que suplementos alimentares são produtos de ingestão oral", informou a agência.

"Recente veiculação em mídias sociais apresenta um produto que supostamente teria esta função, mas sem qualquer tipo de comprovação ou regularização no país", completou.

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A comercialização, importação e propaganda de cigarros eletrônicos é proibida pela Anvisa desde 2009. Apesar da interdição, eles são vendidos livremente não só no comércio físico como em dezenas de sites na internet.

Em setembro de 2022, o  Ministério da Justiça determinou que 33 empresas suspendessem o comércio de cigarros eletrônicos no país. A multa diária estabelecida foi de R$ 5 mil para quem descumprisse a medida.

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