Nesta segunda-feira (15), o Ministério da Saúde informou que priorizará a vacinação de crianças e jovens de 6 a 16 anos contra a dengue. O Brasil deve ter acesso neste ano a até 6 milhões de doses do imunizante. Como a aplicação é feita em duas doses, até 3 milhões de pessoas serão vacinadas em 2024.
O imunizante contra a dengue Qdenga
, desenvolvido pelo laboratório japônes Takeda Pharma, foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa) no ano passado e incluído no Programa Nacional de Imunizações (PNI) com previsão de início de vacinações em fevereiro deste ano.
O Brasil é o primeiro país no mundo a oferecer a vacina na rede pública, e há o entedimento de que será um desafio enfrentar o baixo número de doses disponibilizadas para a população.
Vacina contra a dengue
Apesar das crianças e adolescentes serem o público prioritário no momento, a Anvisa explica que a QDenga é indicada para pessoas entre 4 e 60 anos, sendo necessário duas doses para a imunização completa.
A vacina é indicada tanto para quem já foi infectado, quanto para quem nunca entrou em contato com o vírus.
Só não poderão
ser imunizados aqueles que tiverem alergia a algum de seus componentes; quem tiver o sistema imunológico comprometido ou alguma condição imunossupressora; ou gestantes e lactantes.
Estudos clínicos mostram que os efeitos colaterais do imunizante podem acontecer e duram no máximo três dias. As reações que foram relatadas com mais frequências foram: dor no local da injeção; dor de cabeça; dor muscular; vermelhidão no local da injeção; mal-estar; fraqueza; e febre. Após a segunda dose, a tendência é que esses sintomas não apareçam mais.