O câncer de mama não é uma sentença de morte
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O câncer de mama não é uma sentença de morte

O câncer de mama é uma das principais ameaças à saúde das mulheres , com milhares de novos casos a cada ano no Brasil . Em 2024, são esperados 7.670 novos diagnósticos apenas em Minas Gerais.

Durante o Outubro Rosa, campanhas de conscientização buscam informar e desmistificar a doença. A oncologista Fernanda Brasil, da Cetus Oncologia, esclarece alguns mitos que persistem, mesmo com as ações de prevenção.

Um dos principais mitos sobre o câncer de mama é a ideia de que ele é uma sentença de morte. Segundo a oncologista Fernanda Brasil, "quando diagnosticado em uma fase inicial, as pacientes têm mais de 90% de chances de cura".

Outro mito comum é que todos os tratamentos causam queda de cabelo. Fernanda explica que, hoje, existem opções de tratamento bem toleradas, principalmente quando o tumor é descoberto precocemente.

Outro equívoco é pensar que o câncer de mama afeta apenas mulheres acima de 50 anos. A incidência entre mulheres mais jovens, inclusive abaixo dos 40 anos, tem crescido.

Além disso, a ausência de nódulos palpáveis não elimina a necessidade de mamografias.

"Estamos falando de um exame de rastreio, direcionado para pacientes assintomáticas", esclarece a médica. Sobre a radiação da mamografia, Fernanda garante que é segura e bem tolerada.

Prevenção e diagnóstico

A mamografia regular é fundamental para o diagnóstico precoce. Além disso, hábitos saudáveis podem ajudar a prevenir a doença. Manter um peso adequado, praticar  atividade física regular, evitar o consumo excessivo de álcool e não fumar são algumas das medidas recomendadas.

Embora apenas de 5 a 10% dos casos de câncer de mama  tenham um componente genético, a adoção de um estilo de vida saudável pode reduzir os riscos.

Fernanda Brasil reforça a importância da conscientização: "Muitas pessoas ainda têm uma visão equivocada sobre o câncer de mama".

Ela também destaca os avanços na medicina que permitem tratamentos menos agressivos e mais eficazes. 

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