Meu filho tem dores nas pernas com certa frequência, será que pode ser dor de crescimento? Quais são as características deste dor?

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Saiba tudo sobre a dor do crescimento e muito mais na coluna da Doutora Bárbara
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Saiba tudo sobre a dor do crescimento e muito mais na coluna da Doutora Bárbara

Na realidade, a dor de crescimento não tem relação com a fase de crescimento físico da criança, mas esse termo foi consagrado pelo uso.

São dores reais e comuns, benignas, que ocorrem mais frequentemente à noite em crianças com idades entre 2 e 12 anos.

A principal preocupação é diagnosticar equivocadamente as dores em membros inferiores como dor de crescimento e estarmos diante  de alguma doença séria que necessite de cuidados e tratamento específicos. Leia também: Quando devo levar meu filho ao pronto-socorro? Veja sintomas e casos urgentes

Principais sintomas da dor de crescimento

·         Acomete principalmente membros inferiores, bilateralmente;

·         Principais regiões acometidas são as coxas, panturrilhas e região atrás o joelho. É mais raro o acometimento de membros superiores;

·         A dor é localizada no músculo, e não na articulação;

·         A dor pode acordar a criança;

·         Não ocorre todos os dias e não tem relação com a atividade física realizada no dia;

·         A criança brinca normalmente;

·         Não tem sinais de inflamaçao no membro acometido.

Quando devo ficar atento para que a dor nas pernas possa indicar uma outra causa?

É importante ficar claro que a dor de crescimento é um diagnóstico de exclusão, ou seja, só pode ser diagnosticada após o pediatra da criança ter afastado problemas mais graves de saúde como tumores ósseos, traumas, problemas vasculares e doenças reumatológicas.

Os principais sinais de que as dores podem não ser de crecimento são:

·         Dores persistentes no mesmo membro;

·         A dor é localizada na articulação;

·         Começa a piorar com o passar do tempo;

·         Atrapalha as atividades habituais da criança;

·         Vem acompanhada de sintomas sistêmicos como febre e emagrecimento;

·         A criança começa a ter alterações na marcha ;

·         A pele ao redor da dor está avermelhada, quente ou inchada;

·         Ter exames laboratoriais e radiológicos alterados

Durante as crises, a maioria das crianças sentem alívio nas dores com massagens, alongamentos ou compressas locais. A simples atenção e carinho dos pais também ajuda. Nos casos em que as dores são mais intensas, o uso de antiinflamatório ou analgésico pode ser necessário.

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É importante a consulta com o pediatra para esclarecer à criança e aos pais o quadro benigno da  dor do crescimento e tirar a preocupação desnecessária com a possibilidade de seu filho ter uma doença mais grave não diagnosticada.

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