Nesta sexta-feira, 28, o Peru estendeu o status de emergência nacional até 30 de setembro e colocou as regiões mais afetadas pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) em quarentena. O país tem a maior taxa de mortalidade do mundo pela Covid-19.
Em coletiva de imprensa Walter Martos, primeiro-ministro do Peru, disse que “a emergência nacional que surgiu até o final de agosto (…) continua durante todo o mês de setembro”.
O Peru é o segundo país da América Latina em número absoluto de infecções, atrás apenas do Brasil, caindo para o terceiro lugar em mortes pela doença, atrás do Brasil e do México. São mais de 621.997 casos de coronavírus, com 28.277 óbitos.
Nos departamentos de Cusco, Moquegua, Puno e Tacna a quarentena se mantém, apenas empresas de bens e serviços básicos ou com permissão especial podem funcionar. No restante do país as restrições foram suspensas em 1º de julho. Outras 14 regiões também estão confinadas, colocando quase um terço da população peruana em quarentena.
O decreto assinado pelo presidente Martín Vizcarra foi publicado na edição online do jornal oficial El Peruano e afirma que esses departamentos devem manter o “isolamento social obrigatório” .
O governo também manteve as fronteiras fechadas , o toque de recolher e a proibição de reuniões sociais , além de prorrogar estado de “emergência sanitária” até 7 de dezembro, o que permite que o Estado adquira bens e serviços para enfretar a Covid-19 sem licitações públicas.
As aulas presenciais também permanecem suspensas o restante do ano.