A Rússia deve registrar uma segunda vacina em potencial contra a Covid-19 até o dia 15 de outubro. A informação foi passada pela agência de notícias TASS, citando o órgão regulador russo de segurança do consumido, nesta terça-feira (22).
Ainda de acordo com a TASS, a vacina foi desenvolvida pelo Instituto Vector, da Sibéria, que concluiu o estágio inicial de testes em humanos na semana passada.
No mês passado, o país homologou a vacina Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Nikolai Gamaleia, em Moscou. Os testes em estágio avançado desta candidata com pelo menos 40 mil pessoas estão em andamento.
De acordo com o Ministério da Saúde da Rússia, a primeira vacina já foi liberada para a população e a entrega dos primeiros lotes está prevista para um futuro próximo, mas as datas não foram especificadas.
Após o registro da primeira vacina russa, um estudo com resultados preliminares publicado na revista científica "Lancet" mostrou que a Sputnik V não teve efeitos adversos e induziu resposta imune em todos os voluntários em fase inicial. O artigo informou também ser preciso aguardar por estágios clínicos mais abrangentes para comprovar a eficácia do imunizante.
No Brasil, a Bahia e o Paraná fecharam acordo com os russos para conduzir testes clínicos e comprar doses da vacina para distribuir no país, mesmo que ainda não haja autorização para testes e produção do imunizante pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).