Primeiro Ministro Benjamin Netanyahu
Foto: Divulgação
"O sistema de saúde está em risco", afirmou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu

Com a segunda onda dos novos casos da Covid-19 no Israel, um hospital precisou transformar o estacionamento subterrâneo em uma nova "ala" de leitos para a doença. 

O centro médigo está sobrecarregado e fica localizado na cidade de Haifa. De acordo com uma reportagem da AFP, o estacionamento do hospital no norte de Israel foi construído em 2006, depois da guerra contra o Hezbollah libanês, para servir de refúgio em caso de novas hostilidades.

Mas, com o ressurgimento do novo coronavírus (Sars-CoV-2) em Israel, que decretou um reconfinamento nacional até 11 de outubro, o diretor do  hospital Rambam, Michael Halberthal, explicou que a estratégia foi pensada por causa do alto número de internações.

Os leitos foram instalados e os equipamentos médicos foram instalados no estacionamento e delimitadas por painéis de concreto pintados de rosa, violeta ou verde. A "ala covid" começou a funcionar a partir desta quinta-feira (24) para receber 770 pacientes.

"É preciso encontrar soluções, porque temos a obrigação de proporcionar cuidados", afirma Halberthal, expressando sua "frustração" pelo fato de a população não respeitar as restrições impostas para conter a propagação do vírus.

Israel é um dos países com a maior taxa de infecção do coronavírus nas últimas semanas. Na quarta-feira (23), o Ministério da Saúde registrou 6.808 novos casos de pessoas infectadas em um só dia.

"O sistema de saúde está em risco", afirmou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, para justificar o novo confinamento generalizado, que pode ser endurecido nos próximos dias.

Fonte: AFP

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