Após a repercussão da decisão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de cancelar a compra de 46 milhões de doses da CoronaVac, vacina produzida pelo laboratório chinês Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan, o ministério das Relações Exteriores da China defendeu a eficácia do imunizador e incentivou o governo brasileiro a continuar trabalhando em parceria com o país asiático.
"Acreditamos que a cooperação relevante contribuirá para a derrota completa da epidemia na China, no Brasil e para as pessoas de todos os países do mundo", disse o porta-voz do órgão, Zhao Lijian, em entrevista coletiva.
O representante da pasta destacou que as pesquisas clínicas chinesas estão em "uma posição de liderança". Segundo ele, quatro fórmulas entraram na fase 3 dos ensaios em vários países.
Ainda durante a entrevista coletiva, Zhao Lijian reforçou o compromisso de tornar o imunizante um bem público global, a fim de contribuir para "disponibilidade e acessibilidade das vacinas nos países em desenvolvimento"