O ministro da Saúde%2C Eduardo Pazuello%2C e o presidente Jair Bolsonaro
Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e o presidente Jair Bolsonaro


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) justificou, nesta quarta-feira (16), durante o lançamento do plano nacional de vacinação contra a Covid-19, que os possíveis exageros durante a pandemia da Covid-19 foram cometidos "em busca de solução".

"A grande força que todos nós demonstramos agora é a união para buscar a solução de algo que nos aflige há meses. Se algum de nós extrapolou ou até exagerou, foi no afã de buscar solução", explicou o presidente.

O presidente do país disse ainda que a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) "afligiu desde o início". Apesar de afirmar isso hoje (16), Bolsonaro chegou a classificar a doença como "gripezinha" e "histeria".

"Realmente, nos afligiu desde o início. Não sabíamos o que era essa vírus, como ainda não sabemos em grande parte, dr. Caiado [Ronaldo Caiado, governador de Goiás]. E nós todos, irmanados, estamos na iminência de apresentar uma alternativa concreta para nos livrarmos desse mal", declarou Bolsonaro.

Ainda durante a coletiva de imprensa, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, defendeu deixar no passado discussões anteriores. "Qualquer fumaça, qualquer discussão anterior ficou na discussão. Estamos hoje afirmando que todos os brasileiros receberão a vacina de forma grátis, igualitária, proporcional. Vacina registrada, vacinas garantida com sua segurança e eficácia".

O ministro também falou que o plano precisa ser nacional e igualitário. "Todos estados serão tratados de forma igualitária, proporcional e não haverá diferença. Todas as vacinas produzidas no Brasil, por Butantan ou Fiocruz, terão prioridade do SUS. Isso está pacificado. Está discutido. Está muito bem tratado e acompanhado", explicou Pazuello. 

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