Agência Brasil

Mark Ryan, chefe do programa de emergências da OMS, prevê que o coronavírus se tornará 'um vírus endêmico, que continuará a ser uma ameaça, mas uma ameaça de nível muito baixo'
Foto: OMS/Twitter
Mark Ryan, chefe do programa de emergências da OMS, prevê que o coronavírus se tornará 'um vírus endêmico, que continuará a ser uma ameaça, mas uma ameaça de nível muito baixo'

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou ontem (31) a primeira autorização global de uso emergencial de uma vacina contra a covid-19. O imunizante escolhido foi desenvolvido pelas farmacêuticas Pfizer, dos Estados Unidos, e Biontech, da Alemanha. 

A vacina já recebeu aprovação nos Estados Unidos, no Reino Unido e na União Europeia. No Brasil, as empresas estão em negociação com o governo federal e em diálogo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

A autorização emergencial da OMS não substitui a análise de cada país, mas, segundo a entidade, abre a porta para que as agências reguladoras de cada nação possam realizar procedimentos de exame do imunizante. 

A permissão também permite que organismos internacionais, como a própria OMS e outros ligados ao sistema ONU, também possam adquirir lotes e distribuir a países que precisam. 

A vice-diretora geral da OMS para acesso a medicamentos, a brasileira Mariângela Simão, destacou em comunicado no site da organização que é fundamental assegurar as vacinas a todos que necessitem - tanto países com economias fortes quanto nações em desenvolvimento.

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